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Showing posts from March, 2018

Optimism in philosophy

Pace Cabrera. Been thinking about strategies for mad dog optimism in philosophy - around Severino´s rehabilitation of Parmenides, Leibniz´s best of possible worlds and a bit on the interruption of being in Levinas. The combination of the first two reads like this: the past was best and lasts. In other words, the past was the best result of the action of all agents in the world and it became eternal. It is the contingent past, determined or not, that is perpetual - and not the intelligible, the perfect, the rationally conceived. The Leibnizian element is, I believe, monadological in the sense that it ought to be present in other monadologies (thinking of Latour or Whitehead). The agents in the past did their best because they acted according to their best reasons and did the best alliances with other agents they could do. They could not have done worse than the best because they are guided by reasons and never act at random. They never abstain from any alliance, the alliances are part...

Metaphysics and speculation

Thinking about a way to think through the metaphysical tradition that goes through Levinas and Deleuze in the 20th century, it occurred to me that one can describe their project as a metaphysics without speculation where the sense of totality is fully replaced by an commitment to exteriority and infinity (in the sense Levinas ascribes to Descartes). It is a metaphysics of contact, and not of speculative gestures. Interestingly, if we think of the four possibilities of presence and absence of metaphysics and speculation, the other three quadrants are occupied by metaphysicians like Whitehead but also by Leibniz and Spinoza (the quadrant on Metaphysics with Speculation) as much as the quadrant that rejects both metaphysics and speculation is occupied by the traditional forms of correlationism. Finally, speculation without metaphysics is what Meillassoux want to pursue. The fourth quadrant, metaphysics without speculation, is almost completely absent in the current discussion on metaphysi...

The sacred family - proximity and desire

This is a text on desire and proximity (and trust) that I just wrote. It connects Levinas' anarchic character of proximity to Deleuze and Guattari's schizo approach on desires. A Sagrada Família: a apropriação da confiança, do desejo e da proximidade Hilan Bensusan Sue Nhamandu, a pornoklasta, me encomenda um texto grelo duro. Meu grelo faz trancinha. Nem tenho anatomia, nem tenho destino. Eu seria desorganizada numa coleção de grelos em riste. Ou então eu seria aquela parte inorgânica, o sal fora da terra, o estanho ao pé do Cerro Rico. Sem órgãos. Uma mina de lata e de dildo ou de ferrolho, um grelo de aço. Leio uma entrevista de Maria Galindo com Pedro Lemebel. Ela quer falar sobre machos, varones y maricones e ele: ¡Yo no soy hombre niña! ¡Hasta quando! ¡He estado hasta ahí com eso…! Pedro desconversa Maria. Ela lhe interpela e ele pode virar a cara – ela lhe pede uma fala de um lugar, ele recusa o lugar e a fala. Ninguém é obrigado a ser fiel a sua anatomia; tudo, até...

Experience without cognitive contact

The paper I read in Porto Alegre earlier today. A non-metaphysical step towards a metaphysical indexicalism. O de re e o empírico: uma noção indexical de experiência Hilan Bensusan 1. Desde os gregos há uma interessante (e, eu diria, fértil) ambiguidade entre o sensível e o concreto. Aquilo que co-existe no espaço e no tempo com qualquer forma de sensibilia pode ser descrito como acessível à sensibilidade. Os gregos usavam αισθητ- para se referir ao que hoje entendemos como o concreto – aquilo que está posto no espaço e no tempo. Assim, Platão fala do mundo sensível – composto pelo que pode ser captado pelos sentidos, e não pelo que é de fato captado por uma sensibilia – e Aristóteles critica os heracliteanos defendendo que há substancialidade no sensível, naquilo que é concreto – ainda que a substância sensível não seja acessível aos nossos sentidos desprovidos de outras faculdades. De uma maneira ou de outra, o concreto sempre esteve entrelaçado no sensível. É comum que se ent...